23 de set. de 2012

O C da minha perdição


Meu querer vai e volta nas ondas do mar, que se encontra com o céu azul profundo. E nas profundezas do céu percebo o quanto o brilho do anoitecer invade as cortinas da minha maturidade, desvendando a beleza do sorriso escondido nas entrelinhas do entardecer. Me embriago com tamanha disposição de cores e encantos que surgem através da janela do meu quarto, adentrando e me atingindo como flashs de sorrisos cantantes. Não há empecilho para o meu aconchego. Encontro os teus braços que se abrem na forma de um C, me chamando, me envolvendo nos mais breves e decididos sussurros secretos. Assim, estou a ponto de me deixar levar pelas brumas de um ambiente desconhecido onde o véu entre o real e o imaginário se dissipa em diversos momentos de uma história reconhecida como sendo, sempre, o princípio das atitudes mais inesperadas ao longo de um tempo perdido.
Esta foi a minha perdição.


Um comentário:

Teu amigo gaúcho! disse...

Suas palavras são apaixonantes! Bjs!!!