8 de fev. de 2008

Baianidade

Sou a Bahia do acarajé, do afoxé, do candomblé, da vibração atrás do trio.
Cada palavra do livro de Jorge Amado, eu sou o xote regueado de Gilberto Gil.
Sou capoeira jogada no pelourinho, no batuque de Carlinhos sou o som do berimbau.
Sou a mistura de Chiclete com Banana, só não sei quantas semanas de folia e carnaval.
Sou o forró bacana do Trio Nordestino, animando o meio junino do sertão ao litoral.
Sou a Lagoa do Abaetè, no meio da Praça da Sé sou Caetano e festival.
Sou o mar numa jangada de Caymi, eu sou o som da voz sublime de Betânia e Gal.
Sou Ivete, Olodum e Rui Barbosa, sou Moraes em verso e prosa, sou Raul em alto astral.
Assessorista do Elevador Lacerda, venha ver que você herda toda vista original.
Sou feirante lá no mercado Modelo, eu que vendo muito zelo, etc, coisa e tal.
Aqui eu deixo todo meu axé, você já sabe como é a minha gente, o meu lugar.
Viva a Baía de Todos os Santos, por todos os cantos me ponho a cantar.
Sou a baiana de sorriso largo nas festas de largo de hoje e amanhã.
Sou a água da Lavagem da Ribeira, do Bonfim, do Rio Vermelho, de Itapuã.
Em Salvador eu sou soteropolitano, na Bahia eu sou baiano, ontem, hoje e amanhã.

(Quem sou eu, no orkut d um primo)

Um comentário:

Artistas da Terra disse...

Então Milady. O perfil retratado na postagem baianidade é muito interessante e certamente pode ser transformado em música. Quem de fato é o autor das linhas poéticas?