Novembro
chegou e junto com ele mais um final de ano se aproxima. As ruas, lojas e
shopping enfeitados, chamando a população às compras. É época das pessoas
começarem a “colocar a mão na consciência” e fazer uma avaliação deste ano que
está prestes a se encerrar e também a fazer planos para o próximo ano – uma listinha
é sempre bom para não esquecer de nada. É sempre assim, sem novidades neste
ritual.
Nunca
fiz essa tal listinha, nem pensei em prioridades, deixo que as coisas aconteçam
naturalmente, sem essa “nóia” de que TEM QUE acontecer. O máximo que faço é me
perguntar:
- O que fiz neste ano que passou?
- Fiz algo que valesse à pena?
Daí,
saiu esta retrospectiva:
Primeiro
dia do ano, muita alegria, aquela festa, família reunida para comemorar o
início de mais um ano. Dei um up no meu blog, compartilhei minha vida com pessoas
conhecidas e com as que não conheço. Acompanhei a evolução da Minha Princesa na
escola, aprendendo a ler e escrever (nossa, quanta emoção ver ela lendo
direitinho...). Também a coloquei de castigo, tirei do castigo. Participei de
festas na família, homenagens no colégio e encontros com minhas amigas do
coração aqui em casa, com a melhor resenha que existe. Conheci muitas pessoas
(e algumas delas especiais) e escrevi declaração de amor. Planejei viagens, mas não as concretizei. Fui ao
médico infinitas vezes (e ainda continuo indo, nem sei até quando), me afastei
do trabalho por motivo de saúde. Fui a uma feira de livros e fiz estrago, na
livraria do shopping também estraguei bastante. Baixei muitossssss filmes,
músicas e alguns poucos livros. Vi, pela TV, é claro, o casamento do Príncipe
William da Inglaterra com Kate Middleton. Vi, também, Barack Obama anunciar a
morte de Osama bin Laden, e o anúncio da morte da cantora Amy Winehouse em
Londres. Conheci Adele e me apaixonei pela sua voz e suas músicas. Vi
corrupção, vi o massacre na escola municipal de Realengo no Rio de Janeiro e
chorei, e vi também o massacre no
acampamento na Noruega. Minha irmã veio morar comigo. Me chateei com algumas pessoas e comentários, mas também dei muitas risadas e até "dobrei" o riso.
Minha memória pode me “pregar uma peça”, sei que
estou esquecendo outras tantas coisas, mas olha só o quanto eu fiz e vi este ano, e
tem pessoas que dizem que não perceberam o ano passar. Bom, para algumas
pessoas ele pode passar rápido demais (quando os acontecimentos são bons) ou
devagar demais (quando as coisas não saem como elas esperavam - é um desperdício falar assim).
E assim é nossa vida, temos que nos preocupar e
aproveitar o hoje, o agora, pois na verdade é tudo o que temos. O amanhã é uma
dúvida e nem sequer sabemos se estaremos aqui. Então temos que viver com
intensidade, para que quando chegar o final do ano possa olhar para trás e
dizer: “Nossa como o ano passou rápido ou
como passou lento, mas quanta coisa boa eu vi e vivi.”.
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