Aqui conto um pouco da minha caminhada através de escritos que expressam meus sentimentos, minhas angústias, minha felicidade.
Porém, como gosto de escrever, textos sobre diversos assuntos também serão postados aqui.
Nem tudo que acontece na vida é como a gente quer ou espera. Já vivi muitas coisas, mas nenhuma delas foi em vão, todas as experiências que tive serviram para meu amadurecimento e para me ajudar na superação do que posso encontrar pela frente. É impossível "fugir" de certas situações (lembrei do termo "enxugar o gelo"), é inevitável passar por outras. Muitas mudanças aconteceram. A vida é transformação. Mesmo que pareça que está tudo completo, ainda faltam pedaços; estes, busco a cada dia da minha existência, tentando visualizar o mundo com seus truques e armadilhas. Tem momentos em que me encontro esgotada, mas o tempo é o melhor aliado nesta busca. Muita calma, muito carinho e paciência.
# Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero
acertar sempre.... Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir
meu coração... Não me façam ser quem não sou, não me convidem a ser
igual, porque sinceramente sou diferente... Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras!
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma sempre! #
As transformações a que sou submetida me levam a ensinamentos surpreendentes e, neste momento estou passando por um aprendizado que envolve renúncias, paciência além do que já tenho, carinhos especiais. Isso tudo é essencial para minha evolução espiritual, mas não faço por obrigação, de "mau gosto", só pensando em proveitos. Faço porque quero, porque me sinto bem. Porém, nesta caminhada tento voltar a atenção um pouco mais para mim, depois de inúmeros desvios de pensamentos. O primeiro passo que dei foi não andar. Por paradoxal que possa parecer é preciso PARAR, rever minhas atitudes, minhas palavras ditas. A palavra chave é REPROGRAMAR minha vida, olhar à frente. Sei que não é algo fácil. Para começar essa reprogramação farei uma lista do que eu não quero mais para mim. Depois? Mãos à obra. Sempre começando pelo mais difícil. Jamais pelo mais fácil. Resolvendo os "problemas" mais difíceis, muitos deixarão de existir.
Hoje perdi o sono... quer dizer... ontem? Ah, sei lá. Pra mim tanto faz.
O vai e vem de pensamentos povoam minha mente e não me deixa em paz.
Divago. Sonho. Quero. Questiono.
Eita coisinha difícil, hein?
Mas pelo menos essa insônia serviu para me libertar de algo, digamos, impossível por parte de um, talvez possível pelo outro lado, mas sem certezas. E disso estou cansada. Cansada de esperar, cansada de duvidar, cansada de sofrer. Cansada de não ter respostas.
Dói, machuca... mas passa.
Providenciarei o embarque de uma lembrança que não existiu, de momentos imaginados e não vividos.
A incerteza é a única certeza que tenho, mas ela não é minha aliada. É apenas um caminho cheio de pedras, de correntezas e de obstáculos usados talvez como um anteparo. Não sei ao certo o porquê deste uso, mas isso não me pertence.
Medo, receio ou quem sabe o quê?
Direcionarei os olhos para os meus ombros. Lá encontrarei afagos, companhia, sonhos em comum e um mundo a ser descoberto. Essa é a minha vontade. Apenas vontade.
Nada me parece estranho, apenas está ali me esperando para continuar o que veio fazer neste mundo tão confuso.
E a música começa. Essa não quero escutar. Choro. Procuro outra. Uma outra que me faça balançar e mudar o rumo do meu coração. Coração, este, traidor. Como pode fazer isso comigo, que tanto cuidei dele com todo o meu carinho?
São tantos erros e acertos que chego a ficar com os dois pés atrás, sem querer seguir adiante por não saber o que encontrarei pela frente.
Este post está participando da Blogagem Coletiva "Amor aos Pedaços", do blog da Luma.
Me sinto presa nos meus pensamentos e, principalmente, nos meus sentimentos. Essa camisa me envolve de tal maneira que chega a me sufocar, permitindo que minha vida pare no tempo, dependendo de algo que, no fundo, eu credito que nunca vá acontecer.
O silêncio toma conta de mim, me ensina a ter paciência, me ensina a olhar para dentro e perceber minh'alma independente de tudo; o auto conhecimento mais prazeroso que existe, uma viagem além das expectativas.
Quero soltar as amarras a partir do encontro do meu EU comigo mesma. Um encontro diferente onde eu possa perceber meu entorno, minha vizinhança com um olhar diferente daquele que sempre me acompanha. O olhar da alma, do coração, da certeza em acreditar que tudo que há de melhor está ao meu alcance, num piscar de olhos de distância.
# Parece que existe no cérebro uma zona específica, que poderíamos chamar de memória poética, que registra o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida. #
No momento desses registros, quem fala é o coração, então não é conveniente que a razão faça objeções.
Porém, no intervalo de tempo , quando o coração resolve descansar, a razão entra em atividade:
#
Será que ele me ama?
Será que gosta mais de mim do que eu dele?
Terá gostado de alguém mais do que de mim?
Todas essas perguntas que interrogam o amor, o avaliam, o investigam, o examinam, será que não ameaçam destrui-lo no próprio embrião?
Se somos capazes de amar talve seja porque desejamos ser amados, quer dizer, queremos alguma coisa do outro (o amor), em vez de chegara ele sem reivindicaçõe, desejando apelas sua simples presença. #
Será que tem como percebermos quando um homem está apaixonado?
Faça um passeio por esta crônica e tente descobrir.
Boa leitura!
# Giselle chega em casa depois do trabalho e encontra o marido na cozinha preparando o jantar.
Depois
de guardar algumas compras no armário, senta-se em uma banqueta e
começa a folhear uma revista enquanto toma um gole de café.
—
Olha aqui, amor, essa matéria – diz Giselle. – “Dicas para interpretar
os sinais de um homem apaixonado”. Será que você é um homem apaixonado,
hein?
— Ah, isso é tudo balela. Pode ter certeza que quem escreveu foi uma mulher.
— Foi sim, mas é uma terapeuta.
—
Terapeuta, sei. Hoje em dia qualquer um lê uma apostila na internet e
já se diz terapeuta de qualquer coisa. Tem algum número de registro
profissional aí?
— Deixa de ser chato, vai. Escuta as dicas.
Primeira: “Ele vai às compras com você, entra nas lojas, espera você
experimentar o que mais lhe agrada e ainda se mostra feliz por ter
corrido todas as boutiques do shopping”. Você nunca fez isso...
—
Minha querida, talvez até exista algum homem assim, eu desconheço, mas
tudo indica que o próximo passo dele será opinar, experimentar e depois
usar as peças junto com a mulher.
— Que preconceito. E essa aqui: “Faz questão de conhecer sua família e também quer que você conheça a dele”.
—
Imagino que o cara quer mesmo é conhecer a mãe da moça pra ter uma
ideia de como ela vai ficar dali uns anos. O que não deixa de ser um bom
sinal, já que ele está pensando num futuro com ela.
— E eu fiquei parecida com minha mãe, por acaso?
— Graças a Deus. Se tivesse ficado parecida com seu pai eu não estaria mais aqui.
—
Mais uma “Quando você não pode sair porque não está se sentindo bem,
ele fica com você em sua casa cuidando da sua saúde e fazendo
companhia”.
— Sim, ele fica fazendo companhia até ter a certeza
de que ela não está mentindo com intenção de sair mais tarde e curtir a
noite sem ele. Depois que tiver essa certeza, ele vai embora curtir a
noite sem ela.
— Ah é assim, é? Você já fez isso?
— Claro que não, benzinho. Posso fritar seu bife? Já preparei arroz e salada...
— Outra dica: “Fala com naturalidade em crianças”.
— “Ela” fala sobre crianças. Ele está pensando em sexo. Certeza.
—
Outra: “Não se incomoda de ir buscá-la onde estiver, seja no trabalho,
na academia, na escola. A leva aonde você pedir sem se incomodar”.
— Ele está interessado em sexo.
— E essa aqui, você também vai discordar? “Liga só para dizer que a ama”.
— Rá. O cara tá com a consciência pesada. Certeza.
— Oi? Como assim?
— Amorzinho, não estamos falando de nós, certo? Eu só disse o que vejo por aí.
—
Acho bom mesmo. Outra “No começo do namoro não a convida apenas para
sair na noite, mas também para passeios inocentes durante o dia. Ele não
quer que pense que está interessado apenas em sexo”.
— Ele está interessado apenas em sexo, mas não quer que ela pense isso.
—
“Fica junto de você mesmo nos finais de semana em que tem que terminar
um trabalho e tenta te ajudar. Respeita os seus compromissos e o que
importa pra ele é estar perto de você.”
— Essa é bacana, boa dica. Mas depois tem que rolar uma compensação.
— “Tem uma foto sua na carteira dele”. Você tem foto minha? Nunca vi...
— Tenho, meu amor, tenho, mas não acho que isso seja prova de alguma coisa.
Ao som de Adele (One and Only) tento me concentrar um pouco na minha vida, tipo fazer um "balanço" do que já passou (normalmente as pessoas fazem isso no final do ano, mas eu faço a qualquer momento, quando sinto necessidade), de como está e do que pretendo. Esta parte (futuro) não dou tanta importância porque gosto de VIVER o presente, e o passado serve apenas de ensinamento. Não gosto muito de criar expectativas; já fiz e, confesso, não foi muito bom, prefiro curtir cada instante com toda intensidade que posso depositar nele.
(Set Fire to the Rain)
Nas "minhas mãos", nos meus pensamentos estão minhas ações, divididas entre a razão e o coração. Através dos meus olhos percebo a velocidade do mundo (já falei diversas vezes, em outros posts, que este NÃO me pertence), que gira, acelera desenfreadamente. Tento acompanhar, mas, muitas vezes, me faltam forças.
Controlo a ansiedade, o medo do desconhecido (engraçado... a um tempo atrás isso não me incomodava, acho que a maturidade tá chegando, um pouco tardia eu sei) e embarco nas águas dos meus sentimentos, tão presentes, tão fortes, mas que, neste momento, vacilam um pouco. Vacilam por já estarem cansados de ilusões.
(Someone Like You)
Mas a vida continua... Me entendo, me aceito, me questiono.
Confusão total! Pra que lado seguir? Os dias passam e eu continuo aqui, sem rumo. Mas eu continuo aqui na certeza de que um dia tudo vai tornar-se claro o bastante para que eu possa dar sentido ao que foi almejado por mim.
Hoje me deu uma saudade danada do tempo bom do Axé (atualmente pouca coisa consegue se salvar - deixo bem claro aqui que não estou avaliando a música bahiana, apenas coloco aqui os meus gostos, que vocês podem concordar ou não).
Passei para o pc alguns CDs que tenho deste Axé tão suave aos meus ouvidos: Banda Eva (ainda com Ivete, mas com Saulo tá perfeita), Harmonia do Samba (sempre bom), Netinho (sem comentários, é o melhor), Ara Ketu (Tatau deixou saudades quando saiu do Ara...) e Terra Samba (delícia de ouvir... DVD 2011 aê com as melhores... só recordação boa!).
Escolhi "a dedo" (e com um pouco de dificuldade, porque gosto de todas) uma música de cada CD, pesquisei no youtube e coloquei aqui pra me deliciar (e também "matar" as saudades) com esse ritmo tão caloroso e letras audíveis.
Banda Eva - "Alô Paixão"
Netinho - "Preciso de você"
Ara Ketu - "Ara Ketu é bom demais"
Harmonia do Samba - "Destrambelhada" e "Tá com vergonha"
Terra Samba - "Deus é Brasileiro"
* De quebra achei essa preciosidade, sucesso no auge dos meus 15 anos.
# “Os
blues tiveram um bebê chamado rock n’roll”. Esta frase, dita por Muddy
Waters em uma velha canção, sintetiza com clareza de quem o rock descende. Porém entre o namoro e o
nascimento, o rock n’roll teve um
longo período de gestação onde, passo a passo, transformou as canções de
trabalho dos campos de algodão no Sul dos EUA, em uma cultura que chocou e
transformou socialmente o mundo. Sua história é longa e tortuosa, porém farei a
seguir um breve resumo dos caminhos que levaram os trabalhadores negros do
Texas, do Tennessee, até sua casa.
O
rock não teve apenas um pai, porém
existem aqueles que, dentro do seu talento natural, levaram suas próprias
influências por outros caminhos, ajudando a transformar as mais variadas formas
de música folk no que seria o rock muitos anos depois. Um desses
principais personagens é Huddie Leadbetter, ou Leadbelly como seus colegas de prisão o chamavam. Nascido na
Louisiana e criado no Texas, Leadbelly cumpria pena de dez anos na Louisiana
State Penitentiary quando foi descoberto pelo folclorista John Lomax. Leadbelly
tinha como principal característica, tocar seu blues em um violão de doze cordas, dando assim um acento folk às suas canções recheadas de
histórias fantásticas. Em 1935, tornou-se famoso da noite para o dia, perpetuando
Midnight Special como um dos grandes
standards da música em 1940.
O
blues e o country & western começavam a caminhar cada vez mais juntos,
quando Jackie Breston resolveu
acelerar o andamento do seu rhythm &
blues em Rocket 88 originando assim
o primeiro single de rock que se tem notícia no final dos
anos 40. Já Arthur Big Box Crudup não
só aumentou o andamento do rhythm &
blues como também trouxe aquela urgência eletrizante, que passou a ser a
principal característica do rock. My Baby Left Me é o exemplo mais puro do
rock n’roll como o ritmo ficaria
conhecido anos mais tarde. Não é à toa que Elvis gravou não apenas My Baby Left Me como também That’s All Right em suas primeiras
sessões de gravação.
Os
irmãos Leonard & Philip Chess eram dois imigrantes poloneses que após, uma
adolescência dura nas ruas da zona sul de Chicago, foram convocados para lutar
na 2ª Guerra Mundial. Leonard, por ter tido poliomielite na infância, foi
declarado incapaz para os serviço militar, ficando em Chicago e fundou o The L & L Cafee mais tarde o Mocambo. O sucesso dos bares deveu-se ao
fato de que Chicago vivia um período de grande imigração dos negros vindos do
sul que, ao sentirem saudades de seus lugares de origem, passaram a consumir
tudo o que era relacionado ao blues.
Assim sendo, Leonard trouxe para o bar Sunnyland Slim, que trouxe Muddy Waters,
que trouxe Little Water, Jimmy Rogers e Big Crawford entre outros. Com tantos
talentos a sua volta, Leonard resolveu entrar para a indústria do disco em
1947, comprando o Aristocrat Records que em pouco tempo se transformaria na
Chess, gravadora dedicada exclusivamente ao blues.
Aquela canção de Muddy Waters serviu para chamar atenção de Leonard Chess para
aquele estranho termo (rock n’roll),
que aprecia designar nada mais que um rhythm
& blues um pouco acelerado, mas que já era popular entre os negros.
Charles
Edward Berry chegou a Chicago na primavera de 1955, conseguindo uma audição com
Muddy Waters, que, impressionado com a habilidade do jovem Chuck na guitarra,
logo recomendou sua contratação a Leonard Chess. Na sua primeira sessão, Chuck
grava Wee Wee Hours, um lento e
sensual blues que trazia no piano Johnnie
Johnson, seu companheiro desde Saint Louis. Determinado a fazer carreira como bluesman, Chuck queria que WeeWee Hours fosse o lado A de seu
primeiro single, porém Leonard Chess
ficou fascinado com uma outra canção que tinha um andamento mais rápido, e
falava de garotos e carros velozes. Misturando blues, rhythm & blues
e country, Maybellene foi co-creditada a Alan Freed, popular disc jockei que trazia para si o mérito
de pela primeira vez haver usado o termo rock
n’roll em 1952. Freed ainda trabalhando para a rádio WJW em Cleveland, já
havia presenciado o fenômeno de ver
garotos brancos comprando maciçamente discos de blues e rhythm e blues, que na época eram chamados pelos
radialistas de race records por serem
feitos por negros para negros. Alan esteve também envolvido em uma outra das
primeiras histórias de sucesso no rock n’roll,
produzindo o filme Rock Around The Clock,
de Bill Haley. Haley tinha uma banda chamada The Saddlemen que após mudar o nome para The Comets passou a misturar o seu country & westerns com rhythm
& blues é claro! A fórmula começou a dar certo fazendo um pouco de
sucesso com Rock This Joint em 1951 e
finalmente entrando na parada americana com Crazy
Man Crazyem em 53, que muitos
consideram como o 1º disco de rock n’roll
a se tornar um hit. Porém foi em 54 que,
mudando-se da pequena Essex para a Decca Records, Haley lançou Rock Around The Clock. Inicialmente um
fracasso, Rock Around The Clock, só
foi explodir em todo mundo após ser o tema do filme (Blackboard Jungle), tornando-se assim o 1º standard de rock n’roll
em todo mundo.
De volta a Chess Records, Leonard tinha dois olheiros no sul: Ike Turner e Sam
Philips, que procuravam e negociavam novos talentos para gravadoras maiores.
Philips, que havia fundado o seu Sun Studio em 1950, sempre dizia que ficaria
milionário se achasse um cantor branco que cantasse como negro. Em 53, Sam já
havia ganho o suficiente para montar a sua própria gravadora, a Sun Records e
um outro negócio paralelo, o Memphis Recording Sevices que, gravava em acetato,
artistas amadores, interessados em ver seus talentos registrados por US$ 1.00
(!). No verão deste ano, Elvis Presley resolveu parar seu caminhão na porta do Memphis
Recording Sevices para gravar My
Happinesse That’s When Heartaches Begine e dar o acetato para sua mãe como
presente de aniversário. A gerente do estúdio, Marion Keisker primeiro impressionada
com a timidez do rapaz, depois com sua voz, consegue gravar em fita parte de My Happinesse That’s When Heartaches Begine inteira.
Marion anota o nome e endereço do rapaz. Em uma segunda ida ao estúdio dez
meses depois, Elvis mostra a Sam Philips várias baladas. Philips se impressiona
com a emoção que o garoto colocava nas músicas. Paralelamente, Sam vinha
trabalhando com um jovem guitarrista chamado Scotty Moore, que tocava em um
grupo chamado Starlite Wranglers. Sam
contou a Scotty sobre aquele cantor de costeletas que o havia impressionado. Marion
prontamente forneceu a Moore endereço e telefone de Elvis. Ao primeiro contato,
Elvis vai à casa de Scotty e, juntamente com o baixista dos Wranglers, Bill Black tocam algumas
canções naquela tarde de domingo. Na 2ª feira, dia 6 de julho de 54, Elvis,
Scotty & Bill reúnem-se nos estúdios da Sun para o que deveria ser apenas
uma sessão de ensaios e que se tornou o embrião do som que iria assolar os
quatro cantos do planeta. Após gravarem algumas baladas, durante um intervalo,
Elvis pegou a guitarra e começou a cantar That’s
All Right sendo acompanhado naturalmente por Scotty & Bill. Sam Philips
pede ao grupo que repita a música, desta vez com o gravador rodando. Duas
semanas depois, em 19 de julho, a Sun lança That’s
All Right (Mama) com Blue Moon Of Kentucky e o mundo nunca
mais foi o mesmo. Elvis pode não ter sido o primeiro cantor do gênero, mas o rock nunca se tornaria o furacão musical
e sociológico que varreu o mundo, se não fosse aquela mistura inusitada de
doses maciças de sensualidade, ingenuidade e fúria no momento certo.
Foi
também a partir de Elvis que o rock
deixou de ser a música dos negros e para negros, para tornar-se música de
brancos e negros para todas as raças. Após 56, o mundo foi tomado por Elvis, Bill
haley, Little Richard, Chuck Berry, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis, tornando
viáveis todas as misturas possíveis desde o blues-(rock) agora urbano de Bo Didley ao country pop-(rock) de Buddy Holly, passando-se pelo soul-(rock) de Sam Coock
ao doo-wop-(rock)de Danny & The Juniors. Foram nesses anos subseqüentes, de
58 a 62, que a música pop viu
incorporadas ao seu dia a dia todos os elementos que viriam a transformar os
anos 60 num dos mais importantes períodos culturais da história recente da
humanidade. Ainda nesta fase, a cultura teense
cristalizou (Neil Sedaka, Paul Anka, Brenda Lee, etc), o country & western deixou de ser música de caipiras (a propósito
foi Road Hogde de John D. Loudemilk
que introduziu no Brasil a jovem guarda através da versão O Calhambeque com Roberto Carlos), além de influências de terras
distantes como os Tokens trouxeram em The
Lion Sleeps Tonight.
De
Buddy Holly aos Isley Brothers (que tinham como guitarrista um garoto chamado
James Marshall Hendrix), dos Beatles à Motown, o rock passou a ser mais aberta e democrática das culturas. #
* Texto extraído do encarte do Cd 40 Anos de Rock'n Roll
Estou em paz com o tempo. Ele tornou-se meu amigo.
Já mostrei em outro post algumas fotos antigas da época do colégio e, neste mesmo post, falei sobre o reencontro no face com alguns colegas que estão nas fotos. Comecei a adicionar o pessoal, mas nenhum "puxou" assunto nem deu um "toque" ou "cutucada" pra dizer que lembrou de você. Tudo bem, não vou ficar deprimida. Mas, teve uma pessoinha que adicionei e este silêncio me incomodava, pois na época do colégio era uma das minhas melhores amigas, uma irmãzona.
Hoje não resisti. Puxei assunto com ela:
- "Não
sei se vc lembra de mim, mas te reencontrar aki no face foi mto bommmm,
recordar os "velhos" tempos d colégio. Tem fotos nossas dakela época no
meu blog... Bjs... :)".
O melhor de tudo veio logo em seguida quando ela me respondeu:
- "Vc é Isabela Freitas q estudou no Colégio Nobre? Se for lembro sim amiga... que bom Bel te ver !!!!!!!!!!!! Qto tempo!!!!!!!!!! Se lembra da correria das gincanas rssssssssssssss..."
Imagina só como estou... Radiante!!! Uhuuuuuuu..
Bom... pelo menos o primeiro passo foi dado. Espero que ele se multiplique por toda vida...
“A amizade deveria ser algo completamente sem interesses, como nossos olhos.
Eles piscam juntos,
eles se movem juntos, eles choram juntos, eles vêem coisas juntos e eles dormem
juntos, embora eles nunca vejam um ao outro estão sempre juntos..." (Fernando
Toscano, "adaptado")
"Permita que eu escute a mim e não aos
outros." (Autor desconhecido)
"Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem
algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado
e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente
nosso, nunca se vai para sempre." (Bob Marley)
“Não se pode colher nada antes que amadureça. A fruta colhida verde é azeda
ou amarga e não faz bem à saúde. Quando
alguém tenta realizar algo antes do momento propício, com certeza provoca uma
situação incômoda e acaba prejudicando a si próprio ou a outras pessoas." (Masaharu
Taniguchi)
"Não procure felicidade dentro de outro
ser humano e sim dentro do seu próprio coração. Muitas vezes ela está tão perto
que não conseguimos enxergá-la, pois o essencial é invisível aos olhos". (Autor
desconhecido)
"Não fuja de seus problemas nem se
desespere. Encare-os com coragem e determinação, pois se não resolvê-los no dia
de hoje, certamente terá que fazê-lo no dia de amanhã porque eles continuarão
existindo enquanto não forem resolvidos, prolongando o seu sofrimento". (Autor
desconhecido)
"Todo o bem que eu puder fazer, toda a ternura
que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu os façaagora, que não os adie ou
esqueça, pois não passarei duas vezes pelo mesmo caminho." (James
Greene)
"Se você já se
decepcionou com conflitos em suas relações com amigos ou com pessoas queridas,
precisa compreender que cada relação é única. Para nos sentirmos satisfeitos,
não precisamos ter relacionamento com todo mundo, e sim se alegrar com nossos
relacionamentos felizes e administrar da melhor maneira possível os
relacionamentos problemáticos." (Tamura)
“Para alcançar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias. Para alcançar
a sabedoria, remova coisas todos os dias.” (Lao Tse)
"O dia está na
minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor
que pode dar forma. Tudo depende só de mim." (Charles Chaplin)
“Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim.” (Chico
Xavier)
“A vontade é
impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a
avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.” ( Friedrich Nietzsche)
Recebi este texto por email... achei muito interessante a comparação entre a nossa geração e a anterior. Mas o que acontecerá com as futuras gerações?
# Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que
deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos
de plástico não eram amigos do meio ambiente. A senhora pediu desculpas e
disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: “Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha
senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio
ambiente. ”
“Você está certo”, respondeu a velha senhora.
Naquela época, as garrafas de leite, de refrigerante e de cerveja eram
devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram
lavadas e esterilizadas antes de cada reúso, e eles, os fabricantes de
bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupávamos com o meio ambiente no nosso tempo.
Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos
escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro
de 300 cavalos de potência a cada vez que precisávamos atravessar dois
quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.
Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas
descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não
nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é
que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as
roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre
novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV
em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um
telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia
máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um
pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo,
não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para
começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a
grama. Era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O
exercício era extraordinário, e não precisávamos ir a uma academia e
usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio
ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em
vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar
uma outra. Abandonávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os
aparelhos ‘descartáveis’ e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as
pessoas tomavam o bonde ou o ônibus e os meninos iam em suas bicicletas
ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24
horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de
tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não
precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de
distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente,
mas não queira abrir mão de nada. Não seria bom viver um pouco como na
minha época? #
A sabedoria dos mais velhos pode ser música para os ouvidos!
Há interdependência e dinamismo entre o natural e o social. Esta relação só pode ser estabelecida com organização e planejamento (quem determina métodos e técnicas a serem aplicadas).
Para refletir
Tudo que está acontecendo com o ambiente tem relação com o ser humano; os impactos provocados são inerentes a esta espécie. Não que o homem seja um ser destrutivo, mas isto está no MEMES (nascemos geneticamente programados para o capitalismo, mas isto é flexível).
O que chamamos hoje de Problemas Ambientais são problemas gerados pelo modo organizacional das sociedades (problemas sócio-ambientais). Uma característica dos seres humanos é o egoísmo: ao destruir o ambiente, o faz pensando apenas no seu beneficiamento, no seu sustento.
Por falta de uma política adequada, há desequilíbrio ambiental causado pelo homem.
Uso de arcondicionado libera o CFC.
A expansão de pastagens faz com que se importe alimentos do dia a dia, como feijão.
O desmatamento também é um grande problema por causa da exploração madereira e da utilização farmacológica (uso de ervas medicinais).
Matança de animais incentiva o "esporte" (ganha quem mata mais).
Instalação de fábricas sem planejamento (emissão de efluentes).
Queima de combustível fóssil, lixo tóxico, usina nuclear, lixo jogado em "lixão", produtos químicos da agricultura - essas ações resultam em poluião da água (mais grave), do ar e do solo.
Desertificação, que está atrelada ao desmatamento acelerado com falta de uma política ajustada.
Aquecimento global.
Chuva ácida (São Paulo e aqui também).
Diminuição da água potável, de alimentos, da biodiversidade.
Doenças e fome em massa.
EXTINÇÃO DA VIDA NA TERRA
(A interação do homem com o meio não pode ser dissociada. A interação tem tudo a ver com intençoes. Temos dificuldade de ver a unidade na diversidade. Se conseguíssemos isso, nossa visão seria outra)