Como já é do meu costume, da minha rotina, enquanto licenciada por motivos de saúde (ou não?), tô sempre viajando na net. Fuçando aqui, ali e acolá, encontrei um texto interessante de Carlos Solano sobre as tralhas da nossa vida: que tipo de tralhas temos, como eliminá-las e como nos sentimos sem elas. Vale a pena ler.
Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa a um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...
Ufa, que peso!
O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias.
Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
É comum se sentir:
- cansado,
- deprimido,
- desanimado,
em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".
Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...
No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
“Sob a cama, poluem o sono”.
Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
* Por que estou guardando isso?
* Será que tem a ver comigo hoje ?
* O que vou sentir ao liberar isto?
...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!
Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...
E também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental.
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